Segundo o blogueiro Leonardo Sodré, a renúncia do ex-deputado estadual Gilson Moura para colocar o suplente Sargento Siqueira na sua vaga e conseqüentemente protegê-lo e a todos os outros acusados de vender votos, quando eram vereadores na Câmara Municipal de Natal, em 2007, na chamada Operação Impacto, coloca todo o grupo numa situação de foro privilegiado, com conseqüente procrastinação das investigações, que voltam à estaca zero. Todos os jornais impressos do Estado interpretaram bem o objetivo de Gilson Moura de renunciar seu mandato de deputado estadual e proteger o grupo. A alegação do ex-deputado é a de que precisava cuidar de uma irmã doente, embora ele não seja médico. Versão descartada, porque nenhum político deixa de ter tempo de amparar nenhum familiar doente. Aliás, ninguém conhece o objetivo da renúncia que protege algumas pessoas. Um mistério digno do falecido ex-presidente da República, Jânio Quadros “teriam sido forças ocultas.” Os especialistas em direito devem estar estudando a questão e novas jurisprudências podem surgir desse caso nebuloso. Eles podem até se valer da sabedoria de quem não é do ramo do direito, mas que tem o dever de interpretar e denunciar: a imprensa. E o material de prova é farto, amplo e detalhado. Tanto da imprensa escrita e televisiva, quanto da imprensa global, via sites e blogs. A interpretação indignada é única.
O deputado Nélter Queiroz estranhando a atitude do colega solicitou que o Ministério Público investigasse o caso. O MP entrou hoje com um pedido de liminar junto ao TJ para que a Assembléia Legislativa não dê posse à Siqueira, que foi hoje para a Assembléia Legislativa se empossar, mas o Ministério Público do Estado ingressou com ação para impedir o feito, tentando evitar uma manobra para suspender o andamento da Operação Impacto. O deputado Nelter Queiroz (PMDB), alegou caso a posse ocorra, ele pedirá afastamento da Casa até o final do mandato.
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