Administração em família:
nepotismo avança no Brasil
SÃO PAULO, BELO HORIZONTE, RIO e
MACEIÓ — Nem bem assumiram o comando de suas cidades, na última terça-feira,
prefeitos de municípios brasileiros já tomaram como uma de suas primeiras
decisões nomear parentes para cargos remunerados de primeiro e segundo
escalões.
Em prefeituras do Norte ao Sul do
país, mulheres, mães, pais e irmãos de prefeitos eleitos ou reeleitos no ano
passado foram alojados na máquina municipal.
A reportagem especial dos
jornalistas Efrém Ribeiro e Paula Litaiff, para O GLOBO, destacou o exemplo de
nossa cidade.
Em Carnaubais (RN), o prefeito
reeleito, Luizinho Cavalcante (PSB), indicou o irmão, Nicolau Cavalcante, para
a Secretaria da Educação e a esposa, Mária Cavalcante, para a Secretaria da
Assistência Social.
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Para o professor de Filosofia
Política da Unicamp Roberto Romano, o nepotismo "é um velho costume de
usar a máquina pública para fins particulares. É um atentado contra qualquer
vida pública decente e não há nenhuma justificativa — que recorda os critérios
da moralidade e da competência previstos na Constituição para o preenchimento
de cargos públicos.