quarta-feira, 17 de junho de 2009

Dirigentes da educação terão de fazer prova para manter cargo em SP

O governo do Estado de São Paulo vai submeter a uma espécie de "vestibular" todos os 91 dirigentes regionais de ensino e exonerar do cargo de confiança aqueles que não forem aprovados no teste. O mesmo valerá para diretores regionais de saúde e diretores de hospitais da rede estadual.

Pela proposta do governo, os cargos continuarão de confiança, mas só poderão exercer a função os servidores que passarem na prova e obtiver um certificado, válido por três anos.

O processo prevê até três etapas. A primeira prova para os servidores da Educação será aplicada pela FGV (Fundação Getulio Vargas) entre 13 de julho e 7 de agosto pela internet, em centros de testes da instituição. Serão 40 questões de múltipla escolha referentes a temas de gestão pedagógica, gestão de demanda escolar e gestão dos processos administrativos inerentes ao cargo.

Quem não for aprovado no teste passará por um curso de aperfeiçoamento na Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo). Depois, o dirigente regional de ensino poderá fazer uma nova prova.

Segundo Beraldo, a certificação para funcionários de confiança será ampliada para todas as secretarias do governo para as quais se aplicar o projeto, mas o processo não deve atingir assessores do primeiro escalão do governo. Segundo a Secretaria da Gestão Pública, o Estado mantém 338.989 servidores na administração direta, dos quais 6.638 em cargos de confiança. Folha de São Paulo

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