Segundo o sociólogo Max
Weber, a política populista caracteriza-se pela combinação de plebeísmo, autoritarismo
e dominação carismática.
Para ser eleito e governar,
o líder populista procura estabelecer um vínculo emocional (e não racional) com
o “povo”, utilizando métodos ou aliciamento das pessoas, como forma de angariar
votos e prestígio (legitimidade para si) através da simpatia daquelas que
passam a depender da vontade despótica do “líder carismático”, para que toda
ação política seja referida à pessoa dele, que se coloca idealmente acima dos
cidadãos.
No governo, explora as
carências dos menos organizados, com os quais estabelecem uma relação empática, baseada no estilo do empreendedorismo, do dinamismo, do arrojo e do self-made
man (alguém que conseguiu tudo o que tem sozinho, trabalhando duro e sem
cansar; um homem que "se fez sozinho" ou "fez o próprio caminho,
a própria vida, sozinho"), bem como na defesa de políticas autoritárias
justificadas pela defesa da "moral e dos bons costumes" ou da
"lei e da ordem".
Luizinho com sua
forma populista lembra o Presidente Getúlio Vargas que subiu ao poder através
de golpe do Estado nos anos 30. Apelidado de "pai dos pobres", sua
popularidade entre as massas é atribuída à sua liderança carismática.
Entretanto, alguns alegam que suas medidas apenas minaram o poder dos
sindicatos e de seus líderes, tornando-os dependentes do Estado e sendo usados
pelos políticos por muito tempo para ganharem voto.
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