Identificar áreas de risco e evitar tragédias. Esse é o objetivo dos trabalhos da Comissão Municipal de Defesa Civil de Assu, junto ao Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte. Com a expectativa de um inverno considerado acima da normalidade aqui no estado, um plano de contingência vem sendo elaborado para definir estratégias contra possíveis enchentes e desmoronamentos de terras. A ideia é até o final do mês, um levantamento seja feito em relação as famílias que possam ter as casas atingidas, além dos possíveis prejuízos para as lavouras e plantações. Segundo o secretário de desenvolvimento rural de Assu, Paulo Brito, os dados do relatório estão sendo baseados de acordo com as experiências dos anos anteriores, quando a cidade foi uma das mais atingidas pelos estragos das enchentes no RN. Por causa das chuvas em 2009, cerca de quatro mil pessoas ficaram desabrigadas e 987 casas sofreram algum tipo de dano. "Estamos em alerta". Atéagora, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves está com 70% da capacidade. Segundo o secretário de desenvolvimento rural, nos anos anteriores (2008 e 2009) o reservatório sangrou e afetou principalmente a agricultura da região. Em relação aos possíveis danos que poderão ser causados durante o inverno, foram encaminhados documentos para os departamentos nacionais de Obras Contra as Secas (Dnocs) e de Infraestrutura de Transportes do RN (Dnit). Um laudo técnico sobre a Ponte Felipe Guerra foi encaminhado ao Dnit. Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural de Assu, as obras de reconstrução não foram concluídas. "A paralisação aconteceu à época das denúncias de corrupção do órgão, no ano passado. Precisamos saber como ficará essa situação" comenta. De acordo com Paulo Brito, a estrutura está bastante velha e com os efeitos das chuvas, a rodovia federal pode deixar o local sem acesso. " Se acontecer um acidente naquele trecho, os motoristas deverão realizar um desvio enorme" alerta o secretário. A assessoria de imprensa do Dnit, até o fechamento dessa matéria, não respondeu sobre os pontos levantados na reportagem.
Medidas - Segundo o secretário Paulo Brito, o que foi feito para abrigar os desalojados em 2009 - imóveis foram alugados, pessoas ocuparam prédios públicos, colégios e hospitais - está previsto para acontecer esse ano, porém de forma mais organizada. Cerca de R$ 8 milhões - ainda falta a liberação de R$ 3 milhões - foram investidos em recuperação de casas e estradas pelo governo federal na cidade, após os efeitos das chuvas. A secretária de desenvolvimento social e habitação, Maira Leiliane, informa que cerca de 100 famílias já foram cadastradas esse ano. "Estamos monitorando áreas de risco e pessoas em situação de extrema pobreza. A meta é que até sexta-feira, 21, possamos divulgar os dados finais do mapeamento para o plano de contigência" revela a Maira. Érika Damásio, do DIÁRIO DE NATAL
Do blog: Se o Plano é para evitar tragédias no Vale do Assú, acredito que falta a participação dos outros municípios da região, ou será que não estão se mobilizando? Sabemos que com a enchente do rio Assú, os municípios da várzea (Ipanguaçu, Alto do Rodrigues, Carnaubais e Pendências) são os mais atingidos, além de Porto do Mangue que fica totalmente ilhado, especialmente a comunidade de logradouro.
PRINCIPAIS CAUSAS DAS ENCHENTES NO VALE DO AÇU
ResponderExcluirO Vale do Açu está com risco de inundações, tendo em vista principalmente, que a mata existente em seu leito, provoca a formação de grandes bancos de areias, impedindo o escoamento da água.
Sabemos que muitos fatores contribuem para o assoreamento do Rio, como: desmatamento, compactação dos solos pela agropecuária tradicional, provocando erosão, construção de pontes e passagens molhadas, etc., mas a mata que vem se formando no leito do Rio Açu, principalmente pelas espécies nativas de calumbi, unha de gato e mofunbo, formamdo verdadeiras touceiras, considero o principal fator que vem contribuindo para o assoreamento do Rio e provocando as enchentes.
Essa tarefa para o desmatamento, não demanda grandes recursos, ou seja, com apenas tratores de esteiras, será possível viabilizar o desmatamento e com o leito do rio livre da mata, aumenta a velocidade da água, provoca o carreamento da areia que está assoreada, aumenta a vazão e consequentemente diminui as inundações.
Ipanguaçu/RN, 22 de janeiro de 2011.
Júlio Justino de Araújo
Engº. Agrº, M.Sc. Irrigação e Drenagem
Professor IFRN Campus Ipanguaçu
PRINCIPAIS CAUSAS DAS ENCHENTES NO VALE DO AÇU
ResponderExcluirO Vale do Açu está com risco de inundações, tendo em vista principalmente, que a mata existente em seu leito, provoca a formação de grandes bancos de areias, impedindo ou obstruindo o escoamento da água.
Sabemos que muitos fatores contribuem para o assoreamento do Rio, como: desmatamentos, compactação dos solos pela agropecuária tradicional provocando erosão, construções de pontes, barramentos, passagens molhadas, drenos, etc., mas a mata que vem se formando no leito do Rio Açu, principalmente pelas espécies nativas de calumbi, unha de gato e mofunbo, formamdo verdadeiras touceiras, considero o principal fator que vem contribuindo para o assoreamento do Rio e consequentemente provocando as enchentes.
Essa tarefa para o desmatamento, não demanda grandes recursos, ou seja, com apenas tratores de esteiras, será possível viabilizar o desmatamento e com o leito do rio livre da mata, aumenta a velocidade da água, provoca o carreamento da areia que está assoreada, aumenta a vazão e consequentemente diminui as inundações.
Ipanguaçu/RN, 22 de janeiro de 2011.
Júlio Justino de Araújo
Engº. Agrº, M.Sc. Irrigação e Drenagem
Professor IFRN Campus Ipanguaçu