Pelo menos quarenta pessoas são apontadas
pela Polícia Civil de São Paulo como suspeitos de comandarem ações de black
blocs em manifestações que terminaram em conflitos, quebra-quebra e depredações
em São Paulo. O Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC),
responsável pela investigação, aponta que os suspeitos serão indicados pelos
crimes de formação de quadrilha armada no inquérito que associa black blocs a
uma organização criminosa. Segundo o DEIC as acusações formais devem acontecer
nesta terça-feira.
O crime de formação de quadrilha armada prevê
pena de quatro a oito anos de prisão. O delegado responsável pelo caso, Wagner
Giudice, trabalhou em parceria com a Polícia Militar e o Ministério Público e
reuniu provas e fotos de pelo menos trezentos potenciais black blocs. Eles
foram listados e são investigados.
Os dados foram compilados em boletins de
ocorrência registrados em protestos e informações conseguidas com membros dos
black blocks presos durantes as manifestações, e liberados em seguida.
Tecnologia – Câmeras de celulares, fotos
postadas no Facebook e até convocações para manifestações foram rastreadas pela
polícia para que o cerco aos quarenta responsáveis pelo movimento fosse feito.
Até mensagens via SMS foram rastreadas. Nenhum suspeito está preso.
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