Força Nacional de Resgate ao SUS

Segundo Dr. Laíre Rosado no Jornal O Mossoroense, o Ministro da Saúde Alexandre Padilha anunciou a criação de uma Força Nacional de Resgate ao SUS. A equipe contará com a participação de representantes do Ministério da Saúde, Hospitais Universitários Federais, com a parceria dos estados e municípios para consolidar de forma profissional, como disse o ministro Padilha, uma grande equipe nacional de resgate ao SUS. Assumindo o ministério, no momento em que o país enfrenta vários problemas na área de saúde, como o recrudescimento dos casos de dengue, Padilha tem conversado com seus auxiliares sobre os problemas mais graves na área do SUS. Tem recebido sugestões do Conselho Federal de Medicina que reúne os Conselhos Regionais de Medicina e de outras entidades da área médica. O ministro ressalta a importância do SUS, reconhece os baixos valores de retribuição aos serviços prestados e a existência de desvirtuamento do SUS, comprometendo a sua eficiência. Assumiu o ministério com carta branca da presidenta Dilma Rousseff e está disposto a corrigir o que não estiver correto.

Vamos aguardar para vê se essa ação do Ministro resolve os problemas do SUS, como a superlotação dos Hospitais de referência; as filas de espera para autorização dos exames de média e alta complexidade; além da situação dos PSF nos municípios que não cumprem seus objetivos. O PSF deveria ser o programa de saúde pública, mais resoluto do país, infelizmente não se consolida por falta de entendimento, visto que os recursos repassados pelo MS não estabelece um piso para os médicos e pelos valores oferecidos pelos municípios eles não trabalham com dedicação, geralmente permanecem dois dias da semana e deixam as áreas descobertas, contribuindo para a população recorrer aos serviços de urgências e emergências com problemas de ambulatório, gerando outro problema a superlotação dos hospitais e o stress dos profissionais que estão para atender pacientes classificados em risco e não ambulatório, gerando conflito com a população.