Pintado para a guerra
O PMDB capitaneou a derrubada do decreto dos conselhos populares com um
objetivo claro: cortar na raiz a movimentação do Planalto contra a candidatura
de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a presidente da Câmara. “A votação mostra que a
Câmara tem maioria contra o PT e não aceita o PT no comando”, diz o deputado.
Ele promete repetir a dose se Dilma Rousseff insistir no plebiscito da reforma
política. “Vamos derrubar tudo. Nada disso vai passar. Vamos derrotar o
governo”, desafia.
Para inglês ver O
PSDB está disposto a apoiar Eduardo Cunha para impor nova derrota ao governo.
No entanto, estuda lançar o líder Antonio Imbassahy (BA) e “marcar posição” na
disputa pela presidência da Câmara.
Cola na cadeira
Renan Calheiros (PMDB-AL), que também defendeu a derrubada do decreto de Dilma,
teria outro objetivo: ganhar apoio em seu partido e na oposição para disputar a
reeleição à presidência do Senado.
Boca aberta Renan
e outros senadores do PMDB deram um aviso ao vice-presidente Michel Temer:
querem manter seus cargos no governo e abocanhar os que os peemedebistas da
Câmara, rebelados, devem perder.
Porta dos fundos
Na cúpula do partido, a saída do ministro Edison Lobão (Minas e Energia) é dada
como “97% certa”. Ele foi citado no escândalo da Petrobras.
Nanicos unidos A
oposição está em alerta com a movimentação de pequenos partidos para criar um
bloco na Câmara, o G-10. Com 24 deputados, as dez menores siglas da Casa
superariam o DEM, que tem 22, e poderiam reivindicar espaço em comissões e até
cargos no governo.
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