Muricy é um técnico obstinado por vitórias em pontos corridos. Depois de ter sido tricampeão brasileiro pelo São Paulo (2006, 2007 e 2008) e ter liderado boa parte do último Brasileirão pelo Palmeiras, ele não saiu satisfeito do clube alviverde, do qual foi demitido em fevereiro pelos maus resultados. Muricy chegou ao Flu poucos dias antes do início do Brasileirão e logo virou ídolo no Rio de Janeiro com seu tradicional bordão: "Aqui é trabalho, meu filho".
Colhendo muito do trabalho de Cuca, responsável pela arrancada incrível contra o rebaixamento na temporada passada, Muricy aproveitou a base do ano passado. Conca, o baixinho argentino que jogou 36 rodadas no torneio de 2009, atuou em todas as 38 rodadas de 2010, sendo escolhido por unanimidade como craque do campeonato.
Outro destaque do ano passado, Fred sofreu com as contusões neste ano, mas fez o que se esperava dele quando atuou: gols. Estes que faltaram na média do carismático Washington, o atacante que mais atuou pelo Flu no campeonato, mas que nesta passagem não caiu nas graças da galera.
Muricy colocou na cabeça de todos no clube a importância de vitórias logo no início do campeonato, que seria interrompido em julho pela Copa do Mundo. E o elenco do Tricolor entendeu o recado. No período pré-Copa, foram 15 pontos em sete partidas (cinco vitórias e duas derrotas), que deixaram o Flu na terceira colocação.
Com o embalo, o time acabou como campeão simbólico do primeiro turno, com uma invencibilidade de 15 partidas. Alguns jogos no Maracanã demonstraram a força da equipe, como a vitória sobre o Flamengo por 2 a 1, depois de dois anos de jejum sobre o rival no estádio, e os 3 a 0 sobre o Internacional, que seria campeão da Libertadores três dias depois.
A ótima campanha como visitante também ocorreu desde o começo, com a vitória sobre o Avaí por 3 a 0, na Ressacada. O time catarinense não perdia no estádio havia 9 meses. Outra vitória marcante foi o 2 a 1 sobre o Grêmio, no estádio Olímpico, com gols de Mariano e Emerson Sheik.
Saudades do Maraca
No segundo turno, o grande problema do Flu, também vivido pelo rival Flamengo, foi a falta do Maracanã, fechado para reformas em virtude da Copa do Mundo de 2014. A média de público no Engenhão caiu, assim como o rendimento da equipe, que perdeu a liderança para o Corinthians durante boa parte do campeonato. Ao mesmo tempo que teve vitórias marcantes, como as sobre Atlético-MG (5 a 1) e Grêmio (2 a 1), sofreu derrotas sofridas para Santos (0 a 3 em casa) e Cruzeiro (0 a 1).
Depois de voltar à liderança, o tropeço diante do Goiás a três rodadas do fim (1 a 1 em casa) fez a equipe ficar novamente atrás do Corinthians. Apesar da desconfiança, o time obteve duas vitórias na Arena Barueri (4 a 1 no São Paulo e 2 a 1 no Palmeiras), que deram novamente a ponta da tabela ao Tricolor. Para confirmar o título, foi necessária uma vitória sobre o Guarani, no Engenhão. O Fluminense mostrou, com muito investimento e algum planejamento, como fez para se sagrar campeão brasileiro pela segunda vez na história: na raça, com um time de guerreiros.
Com o embalo, o time acabou como campeão simbólico do primeiro turno, com uma invencibilidade de 15 partidas. Alguns jogos no Maracanã demonstraram a força da equipe, como a vitória sobre o Flamengo por 2 a 1, depois de dois anos de jejum sobre o rival no estádio, e os 3 a 0 sobre o Internacional, que seria campeão da Libertadores três dias depois.
A ótima campanha como visitante também ocorreu desde o começo, com a vitória sobre o Avaí por 3 a 0, na Ressacada. O time catarinense não perdia no estádio havia 9 meses. Outra vitória marcante foi o 2 a 1 sobre o Grêmio, no estádio Olímpico, com gols de Mariano e Emerson Sheik.
Saudades do Maraca
No segundo turno, o grande problema do Flu, também vivido pelo rival Flamengo, foi a falta do Maracanã, fechado para reformas em virtude da Copa do Mundo de 2014. A média de público no Engenhão caiu, assim como o rendimento da equipe, que perdeu a liderança para o Corinthians durante boa parte do campeonato. Ao mesmo tempo que teve vitórias marcantes, como as sobre Atlético-MG (5 a 1) e Grêmio (2 a 1), sofreu derrotas sofridas para Santos (0 a 3 em casa) e Cruzeiro (0 a 1).
Depois de voltar à liderança, o tropeço diante do Goiás a três rodadas do fim (1 a 1 em casa) fez a equipe ficar novamente atrás do Corinthians. Apesar da desconfiança, o time obteve duas vitórias na Arena Barueri (4 a 1 no São Paulo e 2 a 1 no Palmeiras), que deram novamente a ponta da tabela ao Tricolor. Para confirmar o título, foi necessária uma vitória sobre o Guarani, no Engenhão. O Fluminense mostrou, com muito investimento e algum planejamento, como fez para se sagrar campeão brasileiro pela segunda vez na história: na raça, com um time de guerreiros.
Após a conquista, a torcida do Nense gritou "tricampeão" lembrando da Taça de Prata conquistada em 1970. Por enquanto o titulo não é reconhecido pela CBF mas, seja como for, o Tricolor é o campeão incontestável do Brasileirão em 2010.
Time-base: Ricardo Berna (Fernando Henrique); Mariano, Leandro Euzébio, Gum e Carlinhos (Julio Cesar); Diogo (Valencia), Fernando Bob (Diguinho), Deco (Marquinho) e Conca; Emerson (Rodriguinho) e Fred (Washington). Técnico: Muricy Ramalho. Redação Yahoo! Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário